24 respostas para A bolha de felicidade dos espíritas

  1. THEREZA CRISTINA SAMPAIO DE CASTRO RAMON disse:

    Simplesmente sensacional! Há mto tempo não lia nada tão lucido!

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  2. Joana Abranches disse:

    Parabéns, Cláudia Azevedo!!!… excelente análise!!! bjs

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  3. Sueli Rodrigues Gualtieiri disse:

    Parabéns Cláudia Rocha Azevedo obrigada pelo compartilhamento desta observação lúcida e verdadeira e também por ter visitado vários locais para demonstrar a existência e permanência desse comportamento tão elitista e segregador, pois aquele que não sei encaixa ou não aceita tende e ser banido como se fosse a causa do mau. Quantas pessoas passaram e ainda passam por isso. Já se faz tarde expor as feridas, mexer no sistema e tornar à respeitar Kardec e retorná-lo ao centro às suas origens e torná- lo mais valoroso que o movimento espírita.

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  4. Hélio Pacheco de Gusmão e Silva disse:

    Oi Cláudia.
    Que eu saiba, o termo bolha vem sendo utilizado há muito tempo pelos budistas, mas relacionado às nossas fixações mentais. Fixação mental, conforme explicitado pela Gestalt-Terapia (Jorge P. Ribeiro, 1995, p. 17). Nesse estado, a pessoa não consegue sair de sua bolha particular, mesmo no processo psicoterápico, sem antes se encarar. Exatamente conforme sua descrição.
    Gostei muito do seu artigo, que mostra implicitamente, a importância da Psicologia, enquanto ciência, cujas vertentes estudam o ser humano nos aspectos biopsicossocial e espiritual. Portanto, um instrumento facilitador da compreensão das subjetividades humanas, e do mundo em que estamos envolvidos.
    Na realidade, existe dentro do movimento espírita, muitos simpatizantes e ativistas, ligados à FEB, que têm posição semelhante a que você defende no texto, nesse ponto abordado .
    Um exemplo disso, são os notáveis trabalhos desenvolvidos pelo casal Cláudio e Iris Sinoti – psicólogos Junguianos – desenvolvidos no Centro Espírita Caminho da Redenção / Mansão do Caminho, em Salvador. Nesse espaço, os Sinoti dão curso sobre a Série Psicológica de Joanna de Ângelis, divididos em vários módulos, gravados em DVD’s e disponíveis na Internet. No sexto módulo, o Cláudio evidencia, explicitamente, a importância do processo psicoterápico para sairmos dessa fixação .
    Hélio Pacheco.

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  5. Darcio disse:

    Show esse texto amei

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  6. Márcia Simone Rodrigues disse:

    Olá Cláudia, vc deveria estudar a doutrina espírita em locais federados. Suas observações não estão corretas. Provavelmente vc esteve em locais diferentes do movimento espírita ou nem esteve. Para nós espíritas Jesus é guia e modelo a ser seguido. Jesus não vivia em uma bolha, nem se isolava. Jesus não delimitou os lugares por onde passava. Eu trabalho no movimento espírita e não identifiquei nenhuma colocação sua. Estranho não é mesmo. Te desejo boa sorte e mais leituras a respeito do assunto. Grande abraço e votos de paz!

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    • maria betania disse:

      Marcia, ela não citou Jesus, mas os espíritas, mesmo sendo Jesus o guia e modelo, vc. acredita que os espíritas estão no nível de perfeição? creio que ela seja uma estudiosa e fala com resultados nas pesquisas. Só pelo fato de vc. não ter identificado tais referências vc. acredita que tais observações não estão corretas, não é no mínimo prepotência de sua parte?????!!!!!!

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    • Alberto disse:

      Me desculpe Márcia, mas toda auto avaliação requer coragem e a autora teve essa coragem. Atualmente, a palavra de Jesus tem sido usada para propagar toda gama de ódio e violência em nosso pais, contra as religiões de matriz africana, indígena e até os católicos são atacados. Onde estão os espíritas? Em nenhum estado onde ocorre esses ataques a federação, uma casa espírita ou um espírita que seja, se manifestou publicamente contra esses atos ou foi capaz de prestar solidariedade às vitimas. Isso é viver na bolha sim. Nós frequentamos nossas palestras, damos nosso passe, fazemos a caridade paternalista e nossa consciência se enche de alegria e fim. Onde está nossa contribuição EFETIVA para a melhora da sociedade? Na nossa conduta moral? No bem que fazemos? Concordo que está mais que na hora de sairmos da bolha.

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  7. Andre disse:

    Olá Cláudia, como católico, espírita kardecista, e principalmente ciencitista da uma fé que une, conforta e ensina, elogio sua análises não menos audaciosa e verdadeira. O mundo contemporaneo necessita de afeto, compreensão, paciência… Somos seres imperfeitos. Todos nos, sem excessão. Por isso acredito no trabalho pelo próximo. Faz-se necessário para se aprender pela experiência, como o metodo científico de comprovação dos teoremas e teses. É melhor tentar que simplesmente seguir rituais sem sentido. Quanto à tal bolha, ela sempre existiu e sempre vai existir pois em questões praticas, ponto de desequilíbrio é ruído que deve ser tratado, com amor sim, mas por uma psicoesfera ou idioma adequado, que faz sentido ao ouvinte, para que ele possa absorver e crescer. O grande problema desse orbe é a falta de compreensão de que cada um tem seu tempo, experiências e evolução própria.. E que todos seguiremos para junto Dele, uns mais rápido, outros mais devagar. Luz ao mundo

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  8. Zilma disse:

    Muito realista este tema. Eu vejo também que muitos espíritas se recolhem nessa “bolha” como uma forma de se protegerem de ataques emocionais gerados a partir de tantas noticias negativas que chegam o tempo todo. Sabem que não vão reformar o mundo, mas estão no caminho ou na tentativa de se reformarem intimamente, e, ficando mais próximos daqueles que têm o mesmo objetivo, a caminhada fica maus fácil.

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  9. Paulo Gonçalves disse:

    Excelente reflexão. Tenho observado esse tipo de comportamento, consciente ou não, entre os espíritas

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  10. Regina Milone disse:

    Excelente texto!!! Profundo, bota o dedo na ferida na medida certa e traz reflexões e questionamentos muito importantes. Parabéns!!!!

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  11. ANA MARIA CHIABI DA COSTA E SILVA LEITE disse:

    Não concordo.Pelo contrário estou aprendendo a me conhecer exatamente na doutrina espírita,que é o Consolador Prometido.Ha luz que brilha deve ser a Dele, Jesus nosso Mestre e Senhor.Não somos superiores a ninguém , mas tão pouco inferiores.Lutamos para vencermos a nós mesmos.

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  12. bucadantas disse:

    excelente e pertinente! parabéns

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  13. Alberto disse:

    Não me lembro de ter lido uma passagem do evangelho em que Jesus propõe a meditação inerte e que tenha feito de seu legado apenas uma contemplação. Ao contrário, ele disse que não veio trazer a paz mas sim a espada. Não a espada de metal mas uma que deveria cortar o gelo de nossos corações.Temos como legado um orbe inteiro, e isso nos faz responsáveis pelo que fazemos com ele, mas principalmente pelo que deixamos de fazer. O perigo da bolha está na falsa ideia de paz. Uma paz que fecha os olhos para o mundo apenas se abrindo para a prática de uma caridade paternalista que não promove mudanças essenciais na sociedade. Se a 10 anos atras os espíritas tinham o orgulho de dizer que o Brasil era a pátria do evangelho, hoje nem se importam com o clima de ódio nas ruas e dos atos de intolerância religiosa cometidos em nome de Jesus. Com isso vejo que essa passagem do Irmão X fica cada vez mais na utopia que na realidade. Me parece que a síndrome do paraíso dos neo pentecostais também chegou aos seguidores de Kardec, que simulam virtudes, para irem para um plano melhor, ou como chamaram daqui a alguns anos, de paraíso espiritual.

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  14. Bruna Mara Wanderley disse:

    Bom, é preciso prudência ao falar de uma coletividade, há perigo de cair num discurso personalista e de mágoa quando se escorrega na generalização. É sempre empobrecedor para um discurso lançar mão da generalização a partir de experiências negativas pessoais. Dito isso, não discordo que haja um comportamento de manada também no Espiritismo (não existe Kardecismo, a Doutrina Espírita é, como Kardec mesmo deixou muito claro em vida e para a posteridade em sua obra, um compêndio dos Espíritos superiores, ele apenas sistematizou). Porém, como há em qualquer coletividade humana: religiões, partidos políticos, grupos familiares, grupos de amig@s, grupos de trabalho, enfim, entre qualquer divisão e grupamento humano. E, isso acontece porque somos isso mesmo, seres humanos, numa experiência carnal, num planeta que, para os cientistas está em transição da classe IV para a Classe V, e para nós, espíritas, está em transição da Classe II (de provas e expiações) para a Classe III (mundo de regeneração), com pessoas distantes anos-luz da perfeição. A única diferença é que o Espiritismo nos dá a consciência de que somos falhos e de que precisamos agir agora pelo aperfeiçoamento, que na realidade é perpétuo. Ele nos ensina a enxergar à frente, a vida futura, para buscarmos compreender com paciência as causas primordiais dos efeitos que vivenciamos hoje. A reforma íntima é um escrutínio diário de si para si, um exercício de auto análise que nos possibilita um presente mais coerente e menos egoísta. A caridade reside, inclusive, e, talvez mais ainda, na forma como nos posicionamos diante do mundo e dos outros, compreendendo preceitos de mão dupla, que auxiliam aos outros e nos auxiliam também. Críticas propositivas, construtivas, são sempre bem vindas, pois enriquecem o debate, enriquecem o processo. Bem diferente é a ofensa generalista por si só, ou pelo desprezo de uma coletividade e/ou doutrina, diante de uma mágoa pessoal, que é o que deixa transparecer o seu texto. Penso não ter faltado com o respeito à você, mas, pessoas e grupos diferentes proporcionam experiências diferentes. Ocorre no Brasil muita confusão e sincretismo acerca das religiões professadas. Espiritismo é uma doutrina distinta das outras, nem melhor nem pior, distinta. Não existe Espiritismo kardecista, ou mesas branca ou misturado com Umbanda ou qualquer outra religião. E não é por preconceito, o Espiritismo dialoga supre bem com as mais diversas religiões, mas, é preciso não confundir os preceitos, cada religião tem o seu compêndio doutrinário, e tudo ótimo. Mas, determinadas ‘fusões’ que tentam impetrar não se coadunam. O estudo sistematizado e a prática do espiritismo sob a orientação de Allan Kardec e da Federação Espírita Brasileira são organizados, sérios e coesos dentro do seu compêndio e, essencialmente é de base filosófica, ou seja, faz as pessoas refletirem sobre si (antes de qualquer coisa – conhece-te a ti mesmo), sobre o outro (não faça ao outro aquilo que não queres que façam a ti) e sobre o mundo (compreensão das possibilidades). Agradeço a Deus por ter tido instrutores maravilhosos no Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (ESDE – I, II e III) e no Estudo da Mediunidade (EM – Ciclos do I ao IV, no desejo de que venham os dois seguintes), tive alguns não tão maravilhosos assim, mas, também com eles aprendemos enormemente, especialmente a exercitar a caridade moral, cada vez mais escassa nestes tempos de discursos desagregadores. O legal mesmo é perceber que conseguiu resistir aos melindres sedutores do ego amassado e pôde transitar livremente entre várias correntes de pensamento, respeitando, sendo respeitado e crescendo juntos na dialética da vida, porque ela é isso mesmo, um eterno puxa-encolhe, como j´[a tentava nos explicar Albert Einstein. Gostaria de citar o trecho poético de Fernando Pessoa:”tudo vale a pena, se a alma não é pequena”, e parafraseio Madre Teresa de Calcutá: nunca foi entre você e o outro, é, sempre foi e sempre sempre será entre você e a sua consciência. Então, trocar generalizações por grupos diversos dentro de um mesmo movimento pode ser muito elucidativo e menos egoístico do que apenas apontar o cisco nos olhos dos outros, quando temos duas imensas traves nos nossos, e todos nós temos, sem excessão…

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  15. Sâmia Carvalho disse:

    Sou espírita de “nascença” e concordo com este texto.

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  16. Lila C G Vanzella disse:

    Muito lúcido! Claro , acolhedor ao mesmo tempo um convite para conversarmos sobre como vamos realmente crescer espiritualmente e portanto como seres humanos!

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  17. Luiz Albuquerque disse:

    Achei o texto pertinente. Não sei, mas amor é aceitar o diferente. É fácil amar quem pensa muito parecido com você. O espiritismo não é muito amoroso com quem não corresponde ao seu modelo “doutrinário”. Em geral, é classificado como obsedado ou “espírito inferior”, supondo existir uma definição bem clara de quem é “inferior” e de quem é “superior”, o primeiro devendo se submeter ao segundo para “evoluir”. A ideia de igualdade é meio estranha no meio espírita. É tudo tão hierárquico… De qualquer maneira, os centros espíritas não são comunidades muito abertas ao debate, acho. Em geral, foram criados para divulgar e vivenciar uma “doutrina” específica. Questionar as regras “doutrinárias” seria ferir o próprio sentido da comunidade, não é mesmo? Sinceramente, eu frequento e fico quieto quando não concordo (claro que concordo com boa parte das coisas), pois preciso de um espaço para vivenciar a mediunidade. Nos terreiros de Umbanda do lugar em que moro as manifestações são muito tumultuadas, então vou no centro espírita. O que ouço lá e não aceito, deixo fora do meu coração e pronto.

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  18. José Soares Ferreira disse:

    Excelente texto,mto bem escrito,reflete a realidade do chamado movimento espírita.

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  19. Parabéns pela reflexão Cláudia!

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  20. Jeane disse:

    Uauuu!!! Um choque de realidade…. Sensacional. Parabéns

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  21. Franz disse:

    Que Espíritas no Brasil geralmente compreendem e praticam muito pouco ou quase nada do Espiritismo de verdade isso não é novidade. Mas é sempre bom lembrar que o Espiritismo não é feito de Espíritas (as pessoas), tanto quanto o remédio não é feito dos doentes (pessoas) que precisam dele.

    Contrariamente ao orgulho que ainda nos move, nós Brasileiros somos a raspa do tacho do mundo e a raspa do tacho do Brasil somos nós mesmos, os Espíritas, os mais necessitados do Cristianismo puro, cristalino, em nós mesmos e nos nossos próprios corações. Certamente porque somos nós quem mais nos afastamos da fonte das verdades universais no passado: nos afastamos de Deus.

    Então, praticar bizarrices não é algo para se estranhar em nós, Espíritas do Brasil. Mas, certamente chegaremos no lugar certo um dia e seremos melhores. Quem garante isso é a nossa própria existência, já que Deus sabe o que faz, sabe do que somos capazes e tem certeza absoluta do nosso futuro. Ele é o único que conhece toda a Verdade (e as verdades subjetivas de cada um), não é?

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